Por Redação
Campo Grande, 04 de dezembro de 2024
Foi ouvida, na tarde desta quarta feira, 04, uma segunda testemunha apresentada pela defesa, um psicólogo forense, que prestou depoimento por meio de videoconferência.
Em seu depoimento, o psicólogo abordou a vulnerabilidade de Stephanie, resultante de fatores adversos vivenciados desde sua infância. Além disso, alegou que algumas características de Stephanie se enquadram na síndrome de Estocolmo.
Quando questionado sobre o ciclo da violência doméstica, o psicólogo explicou que as reações de cada indivíduo diante desse ciclo são, em grande parte, individuais, e que, em casos extremos, é esperado que a pessoa enfrente maiores dificuldades para lidar com a situação.
O psicólogo também afirmou que não observou indícios de que a ré tenha premeditado suas reações, as quais, segundo ele, ocorreram em decorrência de uma carga emocional intensa, com a conscientização gradual dos acontecimentos ao longo do tempo. Essa análise foi relacionada ao crime de omissão do qual Stephanie está sendo acusada.