Campo Grande, 18 de abril de 2024
Por: Fábio Trad Filho
Na terça-feira, dia 16 de abril, Glauber Braga, deputado federal pelo PSOL, discutiu e trocou empurrões com Kim Kataguiri e protagonizou a expulsão de um membro do grupo MBL com chutes nas nádegas, do interior da Câmara dos Deputados do Brasil.
O vídeo da expulsão do sujeito, membro do “Movimento Brasil Livre” sic, circula, viralmente, nas redes sociais.
“É a quinta vez que esse sujeito provoca. Ele tem um histórico de agressão à mulher. Na última vez no Rio de Janeiro, na quarta vez ele ameaçou a mãe de um militante nosso de mais de 70 anos dizendo que sabia onde ela morava. Nós não podemos aceitar esse tipo de intimidação”, alegou o deputado federal do PSOL.
Goste você ou não do MBL, goste você ou não do PSOL, fato é que o MBL, nos anos de 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021, 2022, 2023, e não seria diferente em 2024, e não o será em 2025, tem uma estratégia bem definida: viralizar nas redes sociais.
Sabem que isso dá voto. Sim. Hoje em dia, isto é bem lógico, as redes sociais são uma forte usina de votos, tanto para jovens, como para adultos e até idosos.
E, para viralizar nas redes, nada melhor que um bom escândalo, já para um bom escândalo, nada melhor do que balbúrdia e para gerar a balbúrdia: achincalhamento, provocação e cinismo.
A questão é: Onde está o vídeo das provocações que sofre o deputado Glauber para reagir daquela maneira? Isto evidentemente o MBL não mostra.
Gabriel Costenaro, o sujeito expulso da Câmara, é conhecido dos Deputados por seguidas provocações levianas e há, inclusive, denúncia de que havia anteriormente ameaçado a mãe de um partidário de Glauber, isto antes da gravação de um vídeo para as redes sociais.
A questão que se coloca é: A quem é dada a paciência eterna? Portanto, faço aqui uma singela defesa a Glauber Braga.
E a tese jurídica, qual seria?
Legítima defesa institucional!
Agiu com os meios necessários para repelir injusta agressão atual. Sim, pois seguidamente agredido pessoal e institucionalmente pelo sujeito agressor e pela sigla que representa, o defendente viu-se na necessidade de defender-se, utilizou-se dos meios necessários para neutralizar a agressão e o fez.
Cessou-a da maneira necessária! Tanto é que acompanhado pela polícia institucional que de perto vigiou o ato legítimo e sob o manto da juridicidade deu o aval da legitimidade ao defendente para agir em prol dos interesses de sua soberania e da soberania nacional.
Não é com patifaria que se faz política, nem com cortina de fumaça. O deputado Glauber Braga[1] se viu forçado a tal ato, jamais o faria se não o fosse, por isso o defendo publicamente e o faço de maneira convicta.
O ato de Glauber me lembrou a altivez de Leonel Brizola[2], um cidadão brasileiro que fazia política, sempre pronto a defender os interesses da soberania nacional, de maneira séria, sem joguinhos e sorrateirices.
[1] GLAUBER ELEITO MELHOR DEPUTADO FEDERAL DO BRASIL – Além de ganhar em primeiro lugar, o prêmio mais importante da noite, Glauber foi premiado em mais três categorias: entre os 5 melhores pelos jornalistas, entre os 8 melhores pelo público e entre os 5 melhores na categoria “Defesa da Advocacia Pública
[2] https://memorialdademocracia.com.br/card/quando-a-justica-vergou-a-tv-globo