A Justiça do Panamá decidiu absolver, nesta sexta-feira (28/56), 28 pessoas acusadas de lavagem de dinheiro relacionadas ao extinto escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, que protagonizou o escândalo dos Panama Papers.
Entre os absolvidos estão os fundadores do escritório, Jürgen Mossack e Ramón Fonseca — que morreu no último dia 9 de maio. Durante o julgamento, a promotoria defendeu que os acusados fossem condenados a 12 anos de prisão. A juiza Baloisa Marquínez, contudo, entendeu que as provas coletadas nos servidores do escritório de advocacia não permitiram “ter certeza de sua autenticidade e integridade”.
“Adicionalmente, a juíza determinou que o restante das provas não eram suficiente e conclusivo para determinar a responsabilidade penal dos acusados”, diz o comunicado.
Objeto de uma série de reportagens, o escândalo do Panama Papers revelou o funcionamento de um esquema de ocultação de propriedade e lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachadas.