Caso Sophia: testemunha de acusação aponta comportamento frio e despreocupado de padrasto após a morte da criança

Por redação.

Campo Grande/MS, 4 de dezembro de 2024.

O julgamento de Stephanie de Jesus, mãe de Sophia, e Christian Campoçano, padrasto da criança, começou nesta quarta-feira (04) no Tribunal do Júri de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Ambos enfrentam acusações graves relacionadas à morte da menina, que tinha apenas 2 anos, no dia 26 de janeiro de 2023.
Há pouco, uma das testemunhas de acusação, um investigador da Polícia Civil, relatou como foi chamado para atender a ocorrência no posto de saúde. Segundo o policial, ao chegar ao local, conversou com a médica responsável, que descreveu a situação de maneira alarmante. A mãe de Sophia havia chegado dizendo que a filha estava passando mal, mas, ao examinar o corpo, a médica percebeu que a criança já estava rígida, evidenciando que a morte havia ocorrido horas antes.
Ainda conforme o investigador, a profissional de saúde relatou que Sophia havia sido atendida diversas vezes antes naquela mesma UPA.
Segundo a testemunha, Christian, o padrasto de Sophia, foi encontrado posteriormente pela polícia em casa de seu pai. Ao ser abordado, o homem, de forma fria, comentou que “a criança estava machucada e morreu”. Durante o trajeto até a delegacia, Christian se manteve calmo e, surpreendentemente, dormiu na viatura. Ao chegar ao local, ele reiterou que se considerava “um péssimo pai” e chegou a afirmar que “iria se matar”, revelando um comportamento perturbador diante da situação.