Por redação.
Campo Grande/MS, 4 de dezembro de 2024.
Durante o julgamento de Christian e Stephanie, acusados pela morte da criança Sophia, a médica que atendeu a menina no hospital no dia dos fatos foi ouvida como testemunha. A profissional afirmou que, quando a criança foi levada à unidade de saúde, já estava sem vida e apresentava rigidez cadavérica, o que indicava que o óbito havia ocorrido algum tempo antes.
A defesa de Christian tentou obter mais informações sobre a rigidez cadavérica, questionando a médica sobre qual parte do corpo de Sophia estava afetada, mas a testemunha informou que já havia respondido a essa dúvida anteriormente, sendo que o juiz indeferiu a pergunta.
Em outro momento, a defesa levantou a hipótese de que os sinais encontrados nas regiões íntimas da vítima poderiam ser indicativos da causa da morte, o que foi confirmado pela médica, que afirmou que esses sinais poderiam, de fato, estar relacionados ao óbito.
A defesa de Stephanie também questionou a médica sobre o tempo de falecimento da criança, uma vez que, no momento dos fatos, ela havia informado que Sophia já estava morta há cerca de 4 horas. No entanto, o juiz interrompeu a pergunta, afirmando que essa questão já havia sido respondida, o que gerou um breve desentendimento entre as partes.
Outro ponto questionado foi o comportamento de Stephanie ao receber a notícia da morte da filha que, segundo a acusação, teria permanecido no celular de forma incomum. “A primeira coisa que uma mãe faz ao saber que o filho morreu é olhar para o filho. Ela não tirou os olhos do celular enquanto eu falava com ela”, respondeu a médica.
Ao final, o juiz questionou a médica sobre o tempo necessário para que o corpo de uma pessoa falecida comece a apresentar rigidez cadavérica. A testemunha respondeu que, em média, esse processo ocorre cerca de 30 minutos após a morte.
O julgamento continua e mais testemunhas serão ouvidas.