Empresário injustamente acusado na operação Ouro de Ofir é inocentado pelo Superior Tribunal de Justiça

Campo Grande – MS, 9 de abril de 2025.

Por redação.

 

Após longo e tenebroso inverno de ventos caluniosos e tempestades difamatórias que acarretaram imenso prejuízo moral ao empresário Celso Éder Gonzaga de Araújo, implicado na operação Ouro de Ofir, o Superior Tribunal de Justiça, na data de ontem, dia 8 de abril de 2025, deu provimento ao Recurso Ordinário Constitucional interposto pelo empresário, determinando o trancamento da ação penal ajuizada em seu desfavor perante o foro de Campo Grande.

O Relator do julgamento, Ministro Messod Azulay, reconheceu a inépcia da denúncia por ausência de elementos básicos para a sua validade, apontando excesso acusatório e injustificável demora no tramitação do processo que, de forma irremediável, acarretou prejuízos incalculáveis de ordem moral em Celso Éder e outros imputados.

A acusação de organização criminosa e estelionato foi analisada pelo Tribunal da Cidadania e frontalmente rechaçada por não apresentar sustentação fático-jurídica mínima para a sua viabilidade processual.

O empresário está sendo representado judicialmente pelos advogados Ricardo Wagner Machado Filho, Wiliam Wagner Maksoud Machado, Marcos Trad, Fábio Trad e Suzana Camargo os quais sustentam, desde o início da acusação, a total improcedência dos fatos. A tese foi acolhida pelo Superior Tribunal de Justiça.

Segundo o advogado Ricardo Machado Filho, “a jornada foi longa, a angústia foi aguda e crônica ao mesmo tempo, mas com luta, esforço, dedicação e tenacidade, a defesa logrou provar a robustez da inocência de Celso Éder e o absurdo da acusação que, em boa hora, foi definitivamente sepultada. Agradeço imensamente aos parceiros da causa que, de forma obstinada, trabalharam em sintonia e sinergia para a obtenção do resultado tão ansiosamente buscado. Justiça foi feita.”

Emocionado, o empresário Celso Éder Gonzaga de Araújo desabafou: “Nenhum dia se passou desde o início deste pesadelo, e lá se vai quase uma década de calvário, que eu não pousasse a cabeça no travesseiro sem sofrer a dor desta brutal injustiça que, embora tivesse me submetido aos mais devastadores e dolorosos sentimentos, jamais me fez perder a fé inabalável na justiça e na capacidade dos defensores que me assistiram honrada e bravamente. Hoje, choro, mas choro lágrimas de redenção, porque agora quero olhar nos olhos de quem me julgou com preconceito e pressa para aferir se terão a humildade e a hombridade de me olharem como sou: um homem decente, trabalhador, injustiçado e, agora, inocente, absolutamente inocente”.